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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Monitoria nos museus: Quatro pontos para um bom trabalho.


Antes de pensarmos qual a melhor maneira de atender os visitantes de um museu, é preciso que reflitamos algumas perguntas, como:

1. Qual é a função de um monitor de museu?
2. Quais os tipos de público possíveis a receber?
3. Quais estratégias possíveis a serem utilizadas para cada tipo de público?
4.Como deve ser a relação entre monitor e visitante?

De maneira geral, entende-se como monitor aquele profissional (seja ele graduado ou não), que irá estar em contato direto com o público. Ele será o cartão postal da instituição em que trabalha e cabe ao mesmo mostrar ao visitante o que aquele museu tem a oferecer.
Sendo assim, é preciso que o monitor conheça precisamente o seu local de trabalho, conseqüentemente os recursos nele disponíveis. O monitor tem a capacidade de tanto atrair o público que ele atende para que retorne a instituição, quanto de afastar e fazer com que o visitante ache a ida ao museu chata, não volte e ainda saia falando mal da instituição. Pois é, ser monitor não é ter a função de uma máquina que irá emitir um conjunto de palavras desenfreadamente formando informações. Ser monitor requer muita responsabilidade e dedicação. 
Independente de qual seja a tipologia do museu, o monitor deve estar preparado para atender todo e qualquer público. Para isto, é preciso que ele veja previamente (em caso de grupos pré-agendados) qual o perfil do grupo que ele irá guiar. Assim ele poderá pensar qual a melhor linguagem a ser utilizada, quais exposições são mais interessantes dependendo do objetivo da visita etc...
      Sabendo então de tais informações ele poderá traçar suas estratégias para atrair e envolver o visitante, por exemplo: 

• Alto público: público seleto, especialistas; ditos especialistas;
              - Possibilidade de se aprofundar mais na  temática;
              - Utilização de termos técnicos;
            - Momento que poderá ainda mais existir reflexões e trocas de informações entre os próprios visitantes e o monitor;

• Grande público: público mais geral e heterogêneo, pode variar a faixa etária e grupo social, parte-se do pressuposto que já tenha um conhecimento prévio mesmo que esse seja superficial, só de ouvir falar;
- A informações devem ser mais diluídas sem aprofundar nos assuntos;
- Evitar termos técnicos
- Ser dinâmico (NÃO DEVE DAR A INFORMAÇÃO DE CARA,  É IMPORTANTE QUE OS VISITANTES REFLITAM A PARTIR DAS INDAGAÇÕES DO MONITOR)

• Público infantil: não se pressupõe  qualquer conhecimento prévio deste público;
- As exposições para este público funcionará principalmente como ferramenta para despertar a curiosidade.
- A transmissão de informação deve ser  de maneira lúdica
▫Utilizar exemplos da realidade deles
▫Fazer sempre perguntas
▫Contar situações
▫Fazer brincadeiras

Independente de qual seja a o tipo de público, a relação entre monitor e visitante deve ser a melhor e mais descontraída possível.  Tudo isso, para fazer com que a visita seja algo prazeroso e este  visitante possa transformar a ida ao museu como hábito e uma possibilidade de lazer. Diga ai.... Existe coisa melhor do que essa? Sair de casa para relaxar, se distrair com os amigos ou a família e ao mesmo tempo adquirir conhecimento de uma maneira leve e envolvente? Pois é... Isso é possível sim! e uma  das maneiras é ir ao Museu! 

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