Antes
de pensarmos qual a melhor maneira de atender os visitantes de um museu, é
preciso que reflitamos algumas perguntas, como:
1.
Qual é a função de um monitor de museu?
2.
Quais os tipos de público possíveis a receber?
3.
Quais estratégias possíveis a serem utilizadas para cada tipo de público?
4.Como
deve ser a relação entre monitor e visitante?
De
maneira geral, entende-se como monitor aquele profissional (seja ele graduado
ou não), que irá estar em contato direto com o público. Ele será o cartão
postal da instituição em que trabalha e cabe ao mesmo mostrar ao visitante o
que aquele museu tem a oferecer.
Sendo
assim, é preciso que o monitor conheça precisamente o seu local de trabalho, conseqüentemente
os recursos nele disponíveis. O monitor tem a capacidade de tanto atrair o
público que ele atende para que retorne a instituição, quanto
de afastar e fazer com que o visitante ache a ida ao museu chata, não
volte e ainda saia falando mal da instituição. Pois é, ser monitor não é ter a
função de uma máquina que irá emitir um conjunto de palavras desenfreadamente
formando informações. Ser monitor requer muita responsabilidade e
dedicação.
Independente
de qual seja a tipologia do museu, o monitor deve estar preparado para atender
todo e qualquer público. Para isto, é preciso que ele veja previamente (em caso
de grupos pré-agendados) qual o perfil do grupo que ele irá guiar. Assim ele
poderá pensar qual a melhor linguagem a ser utilizada, quais exposições são
mais interessantes dependendo do objetivo da visita etc...
Sabendo então de tais informações ele
poderá traçar suas estratégias para atrair e envolver o visitante, por
exemplo:
• Alto
público: público seleto, especialistas; ditos especialistas;
- Possibilidade de se aprofundar mais
na temática;
- Utilização de termos técnicos;
- Momento que poderá ainda mais existir
reflexões e trocas de informações entre os próprios visitantes e o monitor;
• Grande
público: público mais geral e heterogêneo, pode variar a faixa etária e grupo
social, parte-se do pressuposto que já tenha um conhecimento prévio mesmo que
esse seja superficial, só de ouvir falar;
- A
informações devem ser mais diluídas sem aprofundar nos assuntos;
- Evitar
termos técnicos
- Ser
dinâmico (NÃO DEVE DAR A INFORMAÇÃO DE CARA, É IMPORTANTE QUE OS
VISITANTES REFLITAM A PARTIR DAS INDAGAÇÕES DO MONITOR)
• Público
infantil: não se pressupõe qualquer conhecimento prévio deste público;
- As
exposições para este público funcionará principalmente como ferramenta para
despertar a curiosidade.
- A
transmissão de informação deve ser de maneira lúdica
▫Utilizar
exemplos da realidade deles
▫Fazer
sempre perguntas
▫Contar
situações
▫Fazer
brincadeiras
Independente
de qual seja a o tipo de público, a relação entre monitor e visitante deve ser a
melhor e mais descontraída possível. Tudo isso, para fazer com
que a visita seja algo prazeroso e este visitante possa transformar
a ida ao museu como hábito e uma possibilidade de lazer. Diga ai....
Existe coisa melhor do que essa? Sair de casa para relaxar, se distrair
com os amigos ou a família e ao mesmo tempo adquirir conhecimento de uma
maneira leve e envolvente? Pois é... Isso é possível sim! e uma das
maneiras é ir ao Museu!
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